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الاثنين، 9 فبراير 2015

Os benefícios de se converter ao Islã (parte 3 de 3)


Os benefícios de se converter ao Islã (parte 3 de 3)


Os benefícios de se converter ao Islã são muito numerosos, mas escolhemos apenas alguns que se destacam dos demais. 

8.  Se converter ao Islã responde às GRANDES perguntas da vida.

BenefitsOfConvertingPart3.jpgUm dos principais benefícios de se converter ao Islã é que remove a névoa.  De repente a vida, e todos os seus altos e baixos, ficam mais claros e tudo faz sentido.  As respostas às grandes perguntas que atormentam a humanidade por milênios são todas apresentadas.  Em qualquer momento durante nossas vidas, quando estamos diante do precipício ou em uma encruzilhada, nos perguntamos: "É isso? Isso é tudo?" Bem, não. Não é tudo.   O Islã responde às perguntas e nos pede que olhemos além do materialismo e vejamos que essa vida é pouco mais que uma parada transitória a caminho da vida eterna.  O Islã dá um objetivo claro e um propósito para a vida.  Como muçulmanos somos capazes de encontrar respostas nas palavras de Deus, o Alcorão, e no exemplo de Seu mensageiro final, o profeta Muhammad, que Deus o exalte. 
Ser muçulmano indica submissão completa ao Criador e ao fato de que fomos criados apenas para adorar somente a Deus.  Essa é a razão por que estamos aqui, nesse planeta giratório em um universo aparentemente infinito, adorar a Deus e somente a Deus.   Se converter ao Islã nos liberta do único pecado potencialmente imperdoável, que é associar parceiros a Deus. 
"E não criei a Humanidade e os Jinns exceto para Me adorarem."  (Alcorão 51:56)
"Ó humanos, adorai a Deus. Não tendes outro deus exceto Ele."  (Alcorão 7:59)
Deve ser dito, entretanto, que Deus não precisa de nossa adoração.   Se ninguém adorasse Deus, isso não diminuiria Sua glória de forma alguma, e se toda a humanidade O adorasse, não acrescentaria nada à Sua glória.[1]  Nós, humanos, precisamos do conforto e segurança de adorar a Deus.

9.  Se converter ao Islã permite que cada aspecto da vida seja um ato de adoração. 

A religião do Islã foi revelada para o benefício de toda a humanidade, que existirá até o Dia do Juízo.  É um estilo de vida completo, não apenas algo praticado no final de semana ou em festivais anuais.  A relação de um crente com Deus é vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana.  Não para e começa.  Através de Sua infinita misericórdia, Deus nos forneceu uma abordagem holística da vida, que cobre todos os aspectos, espiritual, emocional e físico.  Não nos deixou sozinhos para tropeçar no escuro. Ao invés disso, Deus nos deu o Alcorão, um livro de orientação.  Também nos deu as tradições autênticas do profeta Muhammad, que explicam e expandem a orientação do Alcorão. 
 O Islã atende e equilibra nossas necessidades físicas e espirituais.  Esse sistema, designado pelo Criador para a Sua criação, espera um alto padrão de comportamento, moralidade e ética, mas também permite que cada ato do ser humano seja transformado em adoração.  De fato, Deus ordena aos crentes que dediquem suas vidas a Ele. 
"Dize: De fato, minha oração, meu sacrifício, minha vida e minha morte são de Deus, o Senhor dos mundos." (Alcorão 6:162)

10.  Se converter ao Islã harmoniza todos os relacionamentos. 

Deus sabe o que é melhor para Sua criação.   Tem conhecimento total da psique humana.  Consequentemente, o Islã define claramente os direitos e responsabilidades que temos em relação a Deus, nossos pais, cônjuges, filhos, parentes, vizinhos, etc.  Dá ordem ao caos, harmonia em vez de confusão e substituição fricção e conflito por paz.  Se converter ao Islã permite que se enfrente qualquer e toda situação com confiança.  O Islã é capaz de nos guiar em todos os aspectos da vida, espiritual, político, familiar, social e corporativo.
Quando cumprimos nossa obrigação de honrar e obedecer a Deus, automaticamente adquirimos todos os modos e altos padrões de moralidade que o Islã exige.  Se converter ao Islã significa se submeter à vontade de Deus e isso implica em honrar e respeitar os direitos da humanidade, todas as criaturas vivas e até o meio ambiente.  Devemos conhecer Deus e nos submeter a Ele, para tomarmos decisões que conquistarão Sua satisfação.
Concluindo, há um benefício de se converter ao Islã que faz de cada dia um prazer.  Não importa as circunstâncias nas quais um muçulmano se encontra, ele está seguro no conhecimento de que nada nesse universo acontece sem a permissão de Deus.  Os testes, tribulações e triunfos são todos bons e se enfrentados com confiança total em Deus, levarão a uma conclusão feliz e a contentamento verdadeiro.  O profeta Muhammad disse: "De fato os assuntos de um crente são surpreendentes!  Todos são para seu benefício.   Se lhe for concedida facilidade é agradecido e é bom para ele.   E se for afligido com dificuldade e persevera, é bom para ele."[2]


Notas de rodapé:
[1] The Purpose of Creation (O Propósito da Criação) do Dr. Abu Ameena Bilal Phillips.
[2] Saheeh Muslim

Os benefícios de se converter ao Islã (parte 1 de 3)

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Os benefícios de se converter ao Islã (parte 2 de 3)


Muitas pessoas ao redor do mundo gastam horas incontáveis lendo e estudando os princípios do Islã. Debruçam-se sobre traduções dos significados do Alcorão e são seduzidos pela vida e pela época do profeta Muhammad, que Deus o exalte.  Muitos precisam apenas de um breve relance do Islã e se convertem imediatamente.  Outros reconhecem a verdade, mas esperam indefinidamente, às vezes a ponto de colocar sua vida futura em risco.  Portanto, hoje continuamos nossa discussão sobre os benefícios às vezes não tão óbvios de se converter ao Islã.
"E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islã, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados."  (Alcorão 3:85)

5.  Se converter ao Islã é o primeiro passo no estabelecimento de uma conexão duradoura com o Criador.

Cada membro da raça humana nasce sabendo de maneira inata que Deus é Único.   O profeta Muhammad disse que toda criança nasce em estado de fitrah[1], com o entendimento correto de Deus.[2]De acordo com o Islã, é um estado natural de ser no qual instintivamente se sabe que existe um Criador e naturalmente queremos adorá-Lo e agradá-Lo.  Entretanto, aqueles que não conhecem Deus ou não estabelecem uma relação com Ele, podem achar a existência humana intrigante e, às vezes, até angustiante.  Para muitos, permitir Deus em suas vidas e adorá-Lo de uma forma que O agrade dá um sentido completamente novo à vida.
"Em verdade, é na lembrança de Deus que o coração encontra conforto." (Alcorão 13:28)
Através de atos de adoração como a oração e as súplicas, começa-se a sentir que Deus está próximo, por meio de Seu conhecimento e sabedoria infinitos.  Um crente está seguro no conhecimento de que Deus, o Altíssimo, está acima dos céus e é confortado pelo fato de que Deus está com ele em todos os seus assuntos.  Um muçulmano nunca está sozinho.
"Ele bem conhece o que penetra na terra e tudo quanto dela sai; o que desce do céu e tudo quanto a ele ascende, e está convosco onde quer que estejais, e bem vê tudo quanto fazeis." (Alcorão 57:4)

6.  Se converter ao Islã revela a misericórdia e perdão de Deus em relação à Sua criação. 

Como seres humanos frágeis frequentemente nos sentimos perdidos e sozinhos.  É então que nos voltamos para Deus e buscamos Sua misericórdia e perdão.  Quando nos voltamos para Ele em verdadeira submissão, Sua tranquilidade desce sobre nós.  Somos então capazes de sentir a qualidade de Sua misericórdia e vê-la manifesta no mundo ao nosso redor.  Entretanto, para adorar Deus, precisamos conhecê-Lo.  Se converter ao Islã abre o portal para esse conhecimento incluindo o fato de que o perdão de Deus não tem limites.
Muitas pessoas ficam confusas ou envergonhadas dos muitos pecados que cometeram durante suas vidas.  Se converter ao Islã elimina completamente esses pecados e é como se nunca tivessem acontecido.  Um novo muçulmano é tão puro quanto um bebê recém-nascido.
"Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado.  Por outra, caso persistam, que tenham em mente o escarmento dos antigos." (Alcorão 8:38)
Se depois de se converter ao Islã uma pessoa comete mais pecados, a porta para o perdão continua aberta.
"Ó vós que credes! Voltai, sinceramente arrependidos, a Deus; é possível que o vosso Senhor absolva as vossas faltas e vos introduza em jardins, abaixo dos quais correm os rios..."  (Alcorão 66:8)

7.  Se converter ao Islã nos ensina que os testes e as tribulações fazem parte da condição humana.

Quando uma pessoa se converte ao Islã, ela começa a compreender que os testes, tribulações e triunfos dessa vida não são atos aleatórios de um universo cruel e desorganizado.  Um verdadeiro crente compreende que nossa existência é parte de um mundo bem ordenado e que a vida se desenvolve exatamente da forma que Deus, em Sua sabedoria infinita, ordenou.  
Deus nos diz que seremos testados e nos aconselha a suportar nossos testes e tribulações pacientemente.  Isso é difícil de entender, a menos que se abrace a unicidade de Deus, a religião do Islã, na qual Deus dá orientações claras sobre como se comportar diante de testes e tribulações.   Se seguirmos essas orientações, encontradas no Alcorão e nas tradições autênticas do profeta Muhammad, é possível suportar aflições com facilidade e até sermos gratos. 
"Certamente que vos poremos à prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (ó Mensageiro), anuncia (a bem-aventurança) aos perseverantes." (Alcorão 2:155)
O profeta Muhammad disse: "um homem será testado de acordo com o nívelde seu comprometimento religioso e as tribulações continuarão a afetar um servo de Deus até que caminhe na face da terra sem o fardo de qualquer pecado".[3]  Um muçulmano sabe com certeza que esse mundo, essa vida, não são mais que um lugar de passagem, uma parada na jornada para nossa vida eterna no inferno ou no paraíso.  Enfrentar o Criador sem o fardo do pecado é uma coisa maravilhosa, certamente merecedora dos testes que recaem sobre nós.
No próximo artigo concluiremos essa discussão mencionando que o Islã é um modo de vida.  Ele claramente define os direitos, obrigações e responsabilidades que temos em relação a outros seres humanos e nosso cuidado com os animais e o meio ambiente.  O Islã contém as respostas para todas as perguntas, grandes e pequenas, da vida.


Notas de rodapé:
[1] Fitrah – a condição mais pura e natural.
[2] Saheeh Muslim
[3] Ibn Majah.

Os benefícios de se converter ao Islã (parte 1 de 3)

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Os benefícios de se converter ao Islã (parte 1 de 3)

Muitos artigos nesse site explicam como é fácil se converter ao Islã. Também existem artigos e vídeos que discutem os obstáculos que podem impedir alguém de aceitar o Islã. Convertidos reais contam suas histórias e podemos compartilhar sua alegria e excitação. Há até um artigo que explica exatamente como se tornar muçulmano. Se converter ao Islã tem muitos ângulos diferentes e essa série de artigos discute os benefícios de se converter ao Islã.
Obtêm-se muitas vantagens ao se converter ao Islã e a mais óbvia é a sensação de calma e bem-estar que envolve qualquer pessoa que percebe que descobriu uma das verdades mais básicas da vida. Estabelecer uma relação com Deus na forma mais pura e simples é libertador, estimulante e resulta em serenidade. Entretanto, essa não é a única vantagem de se converter ao Islã. Existem outros benefícios que se experimenta e que discutiremos aqui, um a um.

1.     Se converter ao Islã liberta da servidão de sistemas e estilos de vida feitos pelo homem.

O Islã emancipa a mente de superstições e incertezas. Liberta a alma do pecado e corrupção e a consciência da opressão e do medo. A submissão à vontade de Deus não limita a liberdade. Pelo contrário, dá um alto grau de liberdade ao libertar a mente de superstições e preenchê-la com a verdade e conhecimento.
Quando uma pessoa aceita o Islã, não é mais escrava da moda ou do consumismo e está livre da escravidão de um sistema monetário designado para subjugar as pessoas. Em uma escala menor, mas igualmente importante, o Islã libera a pessoa de superstições que governam as vidas daqueles que não se submetem verdadeiramente a Deus. Um crente sabe que não existe boa ou má sorte. Os aspectos bons e maus de nossas vidas vêm de Deus e, como o profeta Muhammad, que Deus o exalte, explica, todos os assuntos do crente são bons: "Se lhe for concedida facilidade é agradecido e é bom para ele. E se for afligido com dificuldade e persevera, é bom para ele." [1]
Depois que uma pessoa é libertada de sistemas e estilos de vida feitos pelo homem, fica livre para adorar Deus da maneira correta. Um crente é capaz de colocar sua confiança e esperança em Deus e buscar sinceramente Sua misericórdia.

2.     Se converter ao Islã permite a pessoa experimentar verdadeiramente o amor de Deus.

Se converter ao Islã permite a uma pessoa alcançar o amor de Deus seguindo Sua orientação para a vida - o Alcorão e os ensinamentos e tradições autênticos do profeta Muhammad. Quando Deus criou o mundo, não o abandonou à instabilidade e insegurança. Enviou uma corda, firme e segura, e segurando firmemente essa corda um ser humano insignificante pode alcançar grandeza e paz eterna.    Nas palavras do Alcorão, Deus torna Seus desejos perfeitamente claros. Entretanto, os seres humanos têm o livre arbítrio e são livres para agradar ou desagradar a Deus.
Dize (Ó Muhammad): "Se realmente amais a Deus, segui-me e Deus vos amará e perdoará vossos pecados. E Allah é perdoador, misericordioso." (Alcorão 3:33)
"E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islã, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados."  (Alcorão 3:85)
"Não existe compulsão na religião, porque já se destacou a verdade do erro. Quem renegar Taghut[2] e crer em Deus, ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo, E Deus é suficiente como guardião" (Alcorão 2:256)

3.     Um benefício de se converter ao Islã é que Deus promete o paraíso ao crente.

O paraíso, como descrito em muitos versículos do Alcorão, é um lugar de bênção eterna prometido aos crentes. Deus demonstra Sua misericórdia aos crentes recompensando-os com o paraíso. Quem negar Deus ou adorar algo junto com Ele, ou ao invés Dele, ou afirmar que Deus tem um filho, filha ou parceiro, será condenado ao inferno na outra vida.  Se converter ao Islã salvará a pessoa do tormento do túmulo, do sofrimento no Dia do Juízo e do fogo eterno do inferno.
"Quanto aos crentes, que praticam o bem, dar-lhes-emos um lar no Paraíso, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Quão excelente é a recompensa dos caritativos." (Alcorão 29: 58) 

4.     Felicidade, tranquilidade e paz interior podem ser alcançados se convertendo ao Islã.

O Islã em si é inerentemente associado com paz interior e tranquilidade. As palavras Islã, muçulmano e salaam (paz) vêm da palavra raiz "Sa - la - ma" que denota paz e segurança.  Quando uma pessoa se submete à vontade de Deus, experimenta uma sensação inata de segurança e tranquilidade. 
A felicidade perfeita só existe no paraíso.  Somente lá encontraremos paz, tranquilidade e segurança totais e estaremos livres do medo, ansiedade e dor que são partes da condição humana.  Entretanto, as orientações fornecidas pelo Islã permitem a nós, humanos imperfeitos, buscar a felicidade nesse mundo.  A chave para ser feliz nesse mundo e no outro é buscar a satisfação de Deus e adorá-Lo, sem associar parceiros a Ele.
No artigo seguinte continuamos nossa discussão sobre os benefícios de se converter ao Islã mencionando perdão e misericórdia e os testes e tribulações.


Notas de rodapé:
[1] Saheeh Muslim
[2] Taghut - palavra árabe que cobre uma ampla gama de significados. Basicamente é qualquer coisa adorada além do Deus Verdadeiro e inclui satanás, demônios, ídolos, pedras, estrelas, o sol ou a lua, anjos, seres humanos, túmulos de santos, governantes e líderes.

Aceitando o Islã (parte 2 de 2): A religião do perdão

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Aceitando o Islã (parte 2 de 2): A religião do perdão


Terminamos a parte 1 deste artigo com a sugestão de que se uma pessoa verdadeiramente acredita que não há divindade exceto Allah, deve aceitar o Islã sem demora.  Também destacamos que o Islã é a religião do perdão.  Não importa quantos pecados uma pessoa possa ter cometido, ele ou ela sempre poderá ser perdoado.  Deus é Perdoador, Misericordioso e o Alcorão enfatiza esses atributos mais de 70 vezes.
"A Ele pertence tudo que está nos céus e na terra. Perdoa a quem Lhe apraz e castiga a quem deseja, porque Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo." (Alcorão 3:129)
Entretanto, existe um pecado que Deus não perdoará e é o pecado de atribuir parceiros ou associados a Deus.  Um muçulmano acredita que Deus é Único, sem parceiros, descendência ou associados.  Ele é o único merecedor de adoração.
"Ele é Allah, o Único. Allah-us-Samad. Deus! O Absoluto! (O Mestre Autossuficiente, de Quem todas as criaturas precisam, não come e nem bebe). Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!" (Alcorão 112)
"Deus jamais perdoará a quem Lhe atribuir parceiros; porém, fora disso, perdoa a quem Lhe apraz. Quem atribuir parceiros a Deus cometerá um pecado ignominioso." (Alcorão 4:48)
Pode parecer estranho dizer que Deus é Misericordioso e enfatizar que o Islã é a religião do perdão, enquanto ao mesmo tempo se diz que há um pecado imperdoável.  Esse não é um conceito estranho ou não confiável quando se entende que esse pecado grave só é imperdoável se a pessoa morre sem se arrepender perante Deus.  A qualquer momento, até que a pessoa em pecado dê seu último suspiro, ela pode se voltar sinceramente a Deus e pedir perdão, sabendo que Deus verdadeiramente é o Misericordioso e Perdoador.  O arrependimento sincero assegura o perdão de Deus.
"Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado." (Alcorão 8:38)
O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, disse: "Deus aceitará o arrependimento de Seu servo desde que o estertor da morte não tenha ainda chegado à sua garganta." [1] O profeta Muhammad também disse: "O Islã destrói o que veio antes dele (pecados)".[2]
Como discutido no artigo anterior, quando uma pessoa está contemplando aceitar o Islã geralmente fica confusa ou envergonhada dos muitos pecados que possa ter cometido em sua vida.  Algumas pessoas se perguntam como podem ser boas, com moral, quando seus pecados e crimes espreitam nas sombras.
Aceitar o Islã e pronunciar as palavras conhecidas como a shahada ou testemunho de fé (testemunho "La ilaha illa Allah, Muhammad rasoolu Allah" [3]), elimina os pecados da pessoa.  Ela se torna como um recém-nascido, completamente livre de pecado.  É um novo começo, em que os pecados passados não fazem da pessoa uma cativa.  Não existe necessidade de ser assombrado pelos pecados anteriores.  Todo novo muçulmano começa sem fardos e livre para viver uma vida baseada na crença fundamental de que Deus é Único.
Quando uma pessoa não é mais aprisionada pelo medo de que seus pecados ou estilo de vida passados a impeçam de levar uma vida boa, o caminho para a aceitação do Islã geralmente se torna mais fácil.  Saber que Deus pode perdoar a qualquer pessoa de qualquer coisa, certamente é uma perspectiva reconfortante.  Ainda assim, entender a importância de não adorar a nada ou ninguém além de Deus é fundamental, porque é a base do Islã.
Deus não criou a humanidade exceto para adorá-Lo (Alcorão 52:56) e é imperativo saber como manter a adoração pura e inalterada.  Entretanto, os detalhes geralmente serão aprendidos depois que a pessoa reconhecer a verdade sublime do modo de vida que é o Islã.
"E observai o melhor do que, de vosso Senhor, vos foi revelado, antes que vos açoite o castigo, subitamente, sem o perceberdes. Antes que qualquer alma diga: Ai de mim por ter-me descuidado (das minhas obrigações) para com Deus, posto que fui um dos escarnecedores!" (Alcorão 39:55-56)
Uma vez que uma pessoa abraça o Islã, consequentemente aceitando que não há divindade a não ser Deus, há tempo para aprender sobre a religião.  Há tempo para compreender a beleza inspiradora e a facilidade da religião e aprender sobre todos os profetas e mensageiros do Islã, incluindo o último profeta, Muhammad.  Se Deus decretar que a vida de uma pessoa termine logo após aceitar o Islã, isso pode ser visto como um sinal da misericórdia de Deus, porque uma pessoa pura como um recém-nascido seria destinada ao paraíso eterno, pela misericórdia de Deus e Sua sabedoria infinita.
Quando uma pessoa está contemplando aceitar o Islã, muitas das barreiras que identifica não são nada mais que ilusões e truques de Satanás.  É claro que uma vez que a pessoa seja escolhida por Deus que Satanás fará o máximo para desviar a pessoa e bombardeá-la com pequenos sussurros e dúvidas.  A religião do Islã é um presente e, como qualquer outro presente, deve ser aceito e aberto antes que o valor verdadeiro de seu conteúdo possa ser revelado.  O Islã é um modo de vida que faz com que a bênção eterna na outra vida seja um sonho alcançável.  Não há divindade exceto Deus, o Único, o Primeiro e o Último.  Conhecê-Lo é a chave para o sucesso e aceitar o Islã é o primeiro passo em uma jornada para a Outra Vida.


Notas de rodapé:
[1] At-Tirmidhi
[2] Saheeh Muslim
[3] Testemunho que não há divindade merecedora de adoração exceto Deus e Muhammad é o mensageiro de Deus. Para mais informação sobre a shahada clique aqui

Aceitando o Islã (parte 1 de 2): Uma religião para todas as pessoas, em todos os lugares


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Aceitando o Islã (parte 1 de 2): Uma religião para todas as pessoas, em todos os lugares


Muitas pessoas em todo o mundo hoje estão buscando a verdade. Buscam significado em suas vidas e se perguntam o que é a vida.  Homens e mulheres se perguntam: "por que estou aqui?" No meio de sofrimento e dor, a humanidade clama em silêncio ou em voz alta por alívio ou compreensão.  No meio do prazer frequentemente a pessoa procura entender a fonte de tal satisfação.  Às vezes as pessoas contemplam aceitar o Islã como sua religião verdadeira, mas encontram alguns obstáculos.
Nos momentos mais alegres ou tristes da vida, a reação mais instintiva de uma pessoa é buscar uma conexão com algum tipo de Ser Supremo, com Deus. Mesmo aqueles que se consideram ateus ou descrentes experimentaram, em algum estágio de suas vidas, aquela sensação inata de ser parte de um grande plano.
A religião do Islã é baseada em uma crença central de que só existe um Deus.  Apenas Ele é o Sustentador e Criador do universo.  Sem parceiros, filhos ou associados.  Ele é o mais Misericordioso, o mais Sábio e o mais Justo.  É Ouniouvinte, Onividente e Onisciente.  Ele é o primeiro e o último.
É reconfortante pensar que os testes, tribulações e triunfos dessa vida não são atos aleatórios de um universo cruel e desorganizado.  A crença em Deus, em um único Deus, o Criador e Sustentador de tudo que existe, é um direito fundamental.  Saber com certeza que nossa existência é parte de um mundo bem ordenado e que a vida se desenrola como deve é um conceito que traz paz e serenidade.
O Islã é uma religião que olha para a vida e diz que esse mundo é apenas um lugar passageiro e que nossa razão para estar aqui é adorar a Deus.  Soa simples, não é?  Deus é Único. Reconheça isso e adore-O e a paz e a serenidade são alcançáveis.  Está ao alcance de qualquer ser humano simplesmente pela crença sincera de que não há divindade, exceto Deus.
Infelizmente, nesse século novo e valente continuamos a superar limites e redescobrir o mundo em toda a sua glória, mas esquecemos do Criador e que a vida devia ser fácil.  Encontrar nossa conexão com Deus e estabelecer uma relação com Ele é primordial, se quisermos viver em paz e remover as algemas que nos prendem à dor, ao distúrbio psicológico e à tristeza.
O Islã foi revelado para todos os povos, em todos os lugares e em todas as épocas.  Não foi revelado para os homens ou para uma raça ou etnia em particular.  É um modo completo de vida baseado nos ensinamentos encontrados no Alcorão e nas tradições autênticas do profeta Muhammad.  Mais uma vez, soa simples, não é?  A orientação revelada pelo Criador para a Sua criação.  É um plano infalível para alcançar a felicidade eterna nessa vida e na próxima.
O Alcorão e as tradições autênticas explicam o conceito de Deus e dão detalhes do que é permissível e do que é proibido.  Explicam o básico das boas maneiras e moral e fornecem as regras sobre a adoração.  Contam histórias sobre os profetas e nossos antecessores virtuosos e descrevem o paraíso e o inferno.  Essa orientação foi revelada para toda a humanidade e o próprio Deus diz que não quer impor dificuldades à humanidade.
"Deus não deseja impor-vos carga alguma; porém, se quer purificar-vos e agraciar-vos, é para que Lhe agradeçais."  (Alcorão 5:6)
Quando nos voltamos para Deus, Ele ouve e responde e a verdade que é o Islã, o monoteísmo puroé revelada.  Tudo isso soa simples, e não deve ser complicado, mas infelizmente, nós, seres humanos, temos o dom de dificultar as coisas.  Somos teimosos e, ainda assim, Deus continuamente deixa o caminho claro para nós. 
Aceitar o Islã como a única e verdadeira religião deve ser simples.  Não há divindade exceto Deus.  O que pode ser mais claro do que essa afirmação?  Nada é menos complicado, mas às vezes considerar a possibilidade de redefinir nosso sistema de crenças pode ser assustador e cheio de obstáculos.  Quando uma pessoa está considerando o Islã como sua religião de escolha, geralmente é tomada por razões para não aceitar o que seu coração diz ser a verdade. 
Atualmente a verdade do Islã foi encoberta pelo que parece ser um conjunto de normas e regulamentações quase impossíveis de cumprir.  Os muçulmanos não bebem, não comem porco, as mulheres devem cobrir a cabeça, os muçulmanos oram cinco vezes ao dia.  Homens e mulheres dizem coisas como "não consigo parar de beber" ou "acho muito difícil orar todos os dias, quanto mais cinco vezes ao dia".
Entretanto, a realidade é que quando uma pessoa aceitou que não há divindade merecedora de adoração exceto Allah e desenvolveu uma relação com Ele, as regras e regulamentações se tornam insignificantes.  É um processo lento de querer agradar a Deus.  Para alguns aceitar as orientações para uma vida feliz é uma questão de dias, até horas, para outros pode ser semanas, meses ou até anos.  A jornada de cada pessoa no Islã é diferente.  Cada pessoa é única e a conexão de cada pessoa com Deus é feita por meio de um conjunto único de circunstâncias.  Uma jornada não é mais correta do que outra.
Muitas pessoas acreditam que seus pecados são grandes e frequentes demais para que Deus as perdoe.  Hesitam em aceitar o que sabem ser a verdade porque temem não serem capazes de se controlar e parar de cometer pecados ou crimes.  Entretanto, o Islã é a religião do perdão e Deus ama perdoar.  Embora os pecados da humanidade possam alcançar as nuvens do céu, Deus perdoará e continuará perdoando até que a Hora final esteja quase sobre nós.
Se uma pessoa verdadeiramente acredita que não há divindade exceto Allah, deve aceitar o Islã sem demora.  Mesmo que acredite que continuará a pecar ou se houver alguns aspectos do Islã que não compreende totalmente.  A crença em um Deus único é a mais fundamental no Islã e uma vez que a pessoa estabeleça uma conexão com Deus, as mudanças ocorrerão em sua vida. Mudanças que não pareciam possíveis.
No artigo seguinte aprenderemos que só há um pecado imperdoável e que Deus é misericordioso e perdoador.

Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 3 de 3)

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Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 3 de 3)



Terminamos a parte 2 mencionando que quando uma pessoa se converte ao Islã, todos os pecados anteriores, não importa se grandes ou pequenos, são eliminados.   A lousa é limpa, livre de pecado, brilhante e branca. É um novo começo.  Entretanto, existem algumas pessoas que podem hesitar aceitar o Islã porque temem que não serão capazes de se afastar do pecado.  Começamos a parte 3 discutindo esse tópico.

7.  Quero ser muçulmano, mas sei que existem alguns pecados que não consigo parar de cometer.

Se uma pessoa verdadeiramente acredita que não há divindade exceto Allah, deve aceitar o Islã sem demora, mesmo que acredite que continuará a pecar.  Quando uma pessoa está acostumada a viver uma vida livre de quaisquer princípios morais, o Islã pode a princípio parecer um conjunto de regras e regulamentos quase impossíveis de cumprir.   Os muçulmanos não bebem, não comem porco, as mulheres devem cobrir a cabeça, os muçulmanos oram cinco vezes ao dia.   Homens e mulheres dizem coisas como “não consigo parar de beber” ou “acho muito difícil orar todos os dias, quanto mais cinco vezes ao dia”. 
Entretanto, a realidade é que quando uma pessoa aceitou que não há divindade merecedora de adoração exceto Allah e desenvolveu uma relação com Ele, as regras e regulamentações se tornam insignificantes.   É um processo lento de querer agradar a Deus.   Para alguns aceitar as orientações para uma vida feliz é uma questão de dias, até horas, para outros pode ser semanas, meses ou até anos.   A jornada de cada pessoa no Islã é diferente.   É importante lembrar que Deus perdoa todos os pecados.  Um crente pode, pela misericórdia de Deus, ser admitido no paraíso independente dos pecados que tenha cometido.  Por outro lado, um descrente, que adora algo ou alguém além do Único e Verdadeiro Deus, será admitido no inferno eterno.  Portanto, tendo a escolha entre não aceitar o Islã ou ser um muçulmano que peca, a segunda escolha é certamente muito melhor.  

8.  Quero ser muçulmano, mas temo informar aos outros.

Como enfatizamos repetidamente, não há nada no mundo que deva impedir uma pessoa de abraçar o Islã.  Se alguém teme a reação dos outros, como os pais, irmãos ou amigos, e sente que não está pronto para informá-los, ainda assim deve se converter e tentar praticar o Islã em segredo, tanto quanto puder.  À medida que o tempo passa e a conexão com Deus é estabelecida, a fé se fortalecerá e a pessoa saberá como lidar melhor com a situação. De fato, o novo muçulmano quase certamente se sentirá liberado e começará a sentir a necessidade de informar a todo o mundo sobre a beleza do Islã.
Enquanto isso é uma boa ideia preparar seus amigos e família de forma lenta e sutil para as mudanças que obviamente ocorrerão.   Talvez começar falando abertamente sobre Deus e religião em geral, expressar o interesse em outras crenças ou no Islã em particular.  Quando uma pessoa começa a praticar o Islã, que é de fato um modo de vida, as pessoas próximas frequentemente notam uma diferença.  Verão um novo respeito por elas, a família e sociedade em geral; também verão a mudança no comportamento de ansioso e infeliz para relaxado e satisfeito. 
O Islã é um modo de vida e é difícil escondê-lo por muito tempo.  É importante lembrar que quando as pessoas souberem de sua conversão ao Islã, haverá uma reação.  Algumas ficarão felizes e aceitarão e outras ficarão chateadas e desapontadas. Frequentemente os que ficam chateados superam com o tempo e começam a aceitar a mudança.  E quando veem muitas mudanças positivas, podem de fato começar a apreciar sua conversão.  É preciso ficar forte, determinado e saber que Deus está com você.   Suas palavras e experiência podem muito bem levar outros a seguir seu exemplo.  Confie em Deus, aprenda tudo que puder sobre sua nova fé e deixe a luz do Islã brilhar através de seus olhos.

9.  Quero ser muçulmano, mas não conheço muçulmanos.

Algumas pessoas aprendem sobre o Islã a partir de leitura, outras de observar o comportamento de muçulmanos que veem em suas cidades, algumas ainda aprendem sobre o Islã em programas de TV e, para outras, é o som do chamado para a oração.  Com frequência as pessoas buscam e encontram a beleza do Islã sem nunca encontrarem um muçulmano.  Simplesmente não é necessário conhecer muçulmanos antes de aceitar e se converter ao Islã. 
A conversão ao Islã é tão fácil quanto dizer as palavras: Testemunho que não há divindade exceto Deus e que Muhammad é Seu mensageiro.  A conversão não tem que ser feita em uma mesquita (centro islâmico) e nem são necessárias testemunhas.   Essas coisas, entretanto, são manifestações da irmandade do Islã e marcam o início de uma nova fé com apoio moral e espiritual de outros.  Se não houver nenhum centro islâmico próximo ou muçulmanos para ajudar, pode-se simplesmente seguir o procedimento explicado em “How to convert to Islam and Become a Muslim (Como se converter ao Islã e se tornar muçulmano)”. 
Consequentemente, após a conversão pode ser muito útil para o novo muçulmano fazer contato com outros muçulmanos.  Os membros de sua nova família espiritual podem ser encontrados em mesquitas ou centros islâmicos locais ou se apresentando aos muçulmanos que moram em sua rua, pegam o mesmo ônibus ou trabalham na mesma empresa.  Entretanto, mesmo se um novo muçulmano está totalmente sozinho, está conectado a 1,5 bilhões de outros muçulmanos.
Antes ou depois da conversão esse website está disponível para ajudar o novo muçulmano ou aqueles que pensam em se converter ao Islã.  Existem literalmente centenas de artigos de fácil compreensão sobre o Islã.  Depois de sua conversão, esse website ajudará a começar como novo muçulmano fornecendo recursos úteis e suporte online através do chat ao vivo. 

Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 2 de 3)

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Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 2 de 3)


Não há divindade exceto Deus.  É uma afirmação simples que deve facilitar a conversão ao Islã.  Existe um único Deus e uma única religião, nada pode ser mais descomplicado.  Entretanto, como discutimos no artigo anterior, sempre que uma pessoa percebe a verdade e quer se tornar muçulmana, Satanás introduz a palavra mas.  Quero ser muçulmano...MAS.  Mas não estou pronto.  Mas não falo árabe ou não quero mudar meu nome.  Hoje discutiremos mais mitos que impedem as pessoas de se converterem ao Islã.

3.     Quero ser muçulmano, mas não quero ser circuncisado.

O profeta Muhammad disse que toda criança nasce em estado de fitrah, com o entendimento correto de Deus,[1]  e as tradições do profeta Muhammad nos contam que as condições relacionadas à fitrah (estado natural de ser) são cinco.
"Cinco coisas são parte da fitrah: raspar o pelo púbico, a circuncisão, aparar o bigode, remover os pelos das axilas e cortar as unhas.” [2] Acredita-se que seja a maneira antiga, a maneira natural, seguida por todos os profetas e ordenada aos crentes pelas leis que trouxeram.[3]
A maioria dos eruditos muçulmanos concorda que a circuncisão é obrigatória para os homens, se não temerem que possa prejudicá-los.  Ao avaliar o nível de dano um homem deve olhar para o Alcorão e os ensinamentos autênticos do profeta Muhammad em busca de orientação.  Se um homem não puder ser circuncisado devido ao temor de ferimentos ou qualquer outra razão válida que possa tornar sua vida miserável, a obrigação é suspensa.  Não é permissível que isso se torne uma barreira que previna o homem de aceitar o Islã[4].  Em outras palavras, não é uma condição para se tornar muçulmano.  Também não previne um homem de liderar as orações.[5]
Não há exigência para a circuncisão feminina no Islã.

4.     Quero ser muçulmano, mas sou branco.

O Islã é a religião que foi revelada para todos os povos, em todos os lugares e em todas as épocas.  Não foi revelada para uma raça ou etnia em particular.  É um modo completo de vida baseado nos ensinamentos encontrados no Alcorão e nas tradições autênticas do profeta Muhammad.  Embora o Alcorão tenha sido revelado na língua árabe e o profeta Muhammad fosse árabe, seria errado supor que todos os muçulmanos são árabes ou que todos os árabes são muçulmanos.  De fato a vasta maioria dos 1,4 bilhões de muçulmanos não são árabes.
Não existem requisitos raciais ou étnicos para ser muçulmano.  Em seu sermão final o profeta Muhammad reiterou esse fato muito suscintamente.
 “Toda a humanidade descende de Adão e Eva. Um árabe não é superior a um não-árabe, nem um não-árabe tem qualquer superioridade sobre um árabe; o branco não tem superioridade sobre o negro, nem o negro é superior ao branco; ninguém é superior, exceto pela piedade e boas ações. Saiba que todo muçulmano é irmão de outro muçulmano e que os muçulmanos constituem uma irmandade.” [6]
“Ó humanos! Nós vos criamos de um homem e de uma mulher, e vos fizemos como nações e tribos, de modo que vos conheçais uns aos outros.”  (Alcorão 49:13)

5.     Quero ser muçulmano, mas não sei nada sobre o Islã.

Não há necessidade de saber muito sobre o Islã para se tornar muçulmano.  É suficiente saber o significado do testemunho e os seis pilares da fé.  Uma vez que uma pessoa abraça o Islã, há tempo para aprender sobre a religião.  Não existe necessidade de pressa e de ser sobrecarregado.  Faça as coisas devagar, mas siga em frente de maneira constante em seu próprio ritmo.  Há tempo para compreender a beleza inspiradora e a facilidade da religião e aprender sobre todos os profetas e mensageiros do Islã, incluindo o último profeta, Muhammad.  Um muçulmano nunca para de aprender. É um processo que continuará até a morte.
O profeta Muhammad disse: “O crente nunca terá o suficiente em ouvir coisas boas (buscando conhecimento) até que chegue ao Paraíso.”[7] 

6.     Quero ser muçulmano, mas cometi muitos pecados.

Quando uma pessoa diz o testemunho de fé (Shahada), Testemunho que não há divindade exceto Deus e que Muhammad é o mensageiro de Deus, fica como um recém-nascido.  Todos os pecados anteriores, não importa se grandes ou pequenos, são eliminados.  A lousa é limpa, livre de pecado, brilhante e branca. É um novo começo.
“Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado...” (Alcorão 8:38)
Não há compulsão para que alguém aceite a verdade do Islã.  Entretanto, se seu coração lhe diz que só existe um único Deus, não hesite.
“Não existe compulsão na religião,  Porque já se destacou a verdade do erro.  Quem renegar o sedutor e crer em Deus, ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo,  E Deus é suficiente como guardião” (Alcorão 2:256)


Notas de rodapé:
[1] Saheeh Muslim
[2]Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim
[3]AS-Shawkaani, Nayl al-Awtaar, Baab Sunan al-Fitrah
[4] Fataawa al-Lajnah al-Daa’imah, 5/115, Al-Ijaabaat ‘ala As’ilah al-Jaaliyaaat, 1/3,4

[6]O texto do Sermão da Despedida pode ser encontrado em Saheeh Al-Bukhari e Saheeh Muslim e nos livros de At Tirmidhi e Imam Ahmad.
[7] At Tirmidhi

Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 1 de 3)

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Quero ser muçulmano, mas... Mitos sobre se converter ao Islã (parte 1 de 3)


A crença mais fundamental no Islã é que não há verdadeira divindade, exceto Allah.  Ele, o Único, o Primeiro e o Último, não tem parceiros, filhos, filhas ou intermediários.  Está sozinho em Seu Domínio e em Sua onipotência.  É um conceito muito simples e é simplesmente a verdade.  Entretanto, às vezes a crença pura em Deus pode ser esmagadora.  Geralmente ficamos surpresos quando invocamos Deus e Ele responde imediatamente. 
A religião do Islã abrange esse conceito simples - que Deus é Único e o envolve em um pacote chamado submissão.  Islã significa submissão à vontade de Deus. A palavra raiz do Islã (sa-la-ma) é a mesma que é compartilhada com a palavra árabe que significa paz e segurança. Em essência, paz e segurança vêm de viver a vida de acordo com a vontade de Deus.  Como um círculo da vida, sempre começa e termina no mesmo lugar - não há divindade exceto Allah.  Quando nos submetemos à vontade de Deus somos muçulmanos e para demonstrar nossa sinceridade testemunhamos que somos muçulmanos dizendo, sozinhos ou na companhia de outros muçulmanos, La ilah illa Allah, Muhammad rasoolu Allah.  Não há verdadeira divindade exceto Allah e Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, é Seu mensageiro.
Sempre que um ser humano experimenta e compreende a misericórdia de Deus, Satanás tenta ao máximo prejudicar aquele indivíduo.  Satanás não quer que sintamos conforto e misericórdia. Quer que nos sintamos ansiosos e deprimidos.  Quer que cometamos erros e pecados.  Satanás se desespera por jamais sentir o amor de Deus e, portanto, quer corromper tantos seres humanos quanto possível.
(Satanás disse) “Disse: Juro que, por me teres extraviado, desviá-los-ei da Tua senda reta. E, então, atacá-los-ei pela frente e por trás, pela direita e pela esquerda e não acharás, entre eles, muitos agradecidos!” (Alcorão 7:16-17) 
Sempre que uma pessoa percebe a verdade e quer se tornar muçulmana, Satanás introduz a palavra “mas”.  Quero ser muçulmano...MAS!  Mas não estou pronto.  Mas não falo árabe.  Mas sou branco.  Mas não sei muito sobre o Islã.  Deus nos alertou contra Satanás e sua astúcia.
"Ó Filhos de Adão, Que Satanás não vos seduza.” (Alcorão 7:27)
"Posto que Satanás é vosso inimigo, tratai-o, pois como inimigo.” (Alcorão 35:6)
Os sussurros de Satanás tentam nos impedir de converter ao Islã.  Essas ideias não devem ser um empecilho para uma pessoa se conectar ou reconectar com o Deus Misericordioso.  Nesse artigo e no próximo discutiremos alguns dos mitos mais proeminentes, os escrutinaremos e veremos que Deus é de fato Misericordioso.  Ele facilita a conversão ao Islã, não a dificulta.  Sem mas!

1.     Quero ser muçulmano, mas não quero mudar meu nome.

Uma pessoa que abraça o Islã não tem que mudar o nome.  O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, disse que todos têm o direito a um bom nome, um nome que tenha significado ou caráter.  Para a vasta maioria das pessoas isso não é um problema. Entretanto, se descobrir que seu nome tem um significado ruim ou uma associação com pecadores ou tiranos, é melhor mudá-lo para algo mais aceitável.  Se o nome de uma pessoa é o nome de um ídolo ou reflete servidão a algo ou alguém além de Deus, então tem que ser mudado.  Lembre, entretanto, que o Islã é fácil.  Se trocar o seu nome oficialmente causar dificuldade, angústia ou dano, é suficiente trocá-lo somente entre amigos e família.
2.     Quero ser muçulmano, mas não sei árabe.
A religião do Islã foi revelada para todos os povos, em todos os lugares e em todas as épocas.  Não é uma religião exclusivamente para árabes ou para quem fala a língua árabe.  De fato a maioria dos 1,4 bilhões de muçulmanos não tem origem árabe.  Uma pessoa pode se tornar muçulmana sem saber uma única palavra de árabe. Isso não afeta sua habilidade de aceitar o Islã.  Entretanto, a língua do Alcorão é o árabe e as orações diárias são feitas em árabe. Então, embora não seja necessário aprender a língua, depois da conversão será necessário aprender algumas palavras árabes.
Se a pessoa não for capaz de aprender árabe suficiente para realizar suas orações por causa de alguma dificuldade na fala ou porque não é capaz de pronunciar o árabe, deve tentar o máximo que puder.  Se não for possível aprender pelo menos um pouco de árabe, então é isenta dessa obrigação porque Deus não sobrecarrega as pessoas com mais do que são capazes de suportar.  Entretanto, Deus também diz que facilitou o aprendizado do Alcorão e, portanto, é obrigatório que a pessoa faça o seu melhor.
“Deus não impõe a nenhuma alma uma carga superior às suas forças.” (Alcorão 2:286)
“Em verdade, fizemos o Alcorão fácil de compreender e lembrar...” (Alcorão 54:17)
Um homem veio ao Profeta Muhammad e disse: “Ó Mensageiro de Deus! Ensine-me algo do Alcorão que será suficiente para mim, porque não sei ler.” Ele disse: “Diga: Subhaan-Allaah wa’l-hamdu Lillaah wa laa ilaaha ill-Allaah wa Allaahu akbar wa laa hawla wa la quwwata illa Billaah (Glorificado seja Deus, livre de toda a imperfeição. Não existe divindade exceto Allah e Deus é o Maior, não há divindade exceto Allah e não há poder ou força exceto com Deus).” [1]
Entrar no Islã é fácil.  É um processo simples, livre de complicações.  Na parte 2 discutiremos a circuncisão, o fato de que no Islã não há restrições étnicas ou raciais e se tornar muçulmano sem saber muito sobre o Islã.


Notas de rodapé:
[1] Abu Dawood, An Nasai.